Viviendas de palafitos en tiempos precoloniales en el continente americano El caso de las "estearias" de Maranhão, Brasil

Contenido principal del artículo

Alexandre Guida Navarro

Resumen

Este artículo presenta los resultados preliminares de una investigación sobre los sitios arqueológicos conocidos en portugués como estearias, nombre que procede de los troncos de árboles colocados dentro de los ríos y usados para la construcción de aldeas en las tierras bajas de Sudamérica durante el periodo precolonial. Las estearias estudiadas están ubicadas en el sureste amazónico, en el actual Estado brasileño de Maranhão. A través del análisis de las fuentes coloniales y de los vestigios materiales, este artículo discute quiénes eran estos pueblos y por qué habitaban sobre el medio acuático.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Cómo citar
Guida Navarro, A. (2020). Viviendas de palafitos en tiempos precoloniales en el continente americano: El caso de las "estearias" de Maranhão, Brasil. Acta Hispanica, (II), 37–52. https://doi.org/10.14232/actahisp.2020.0.37-52
Sección
Artículos
Biografía del autor/a

Alexandre Guida Navarro, Universidade Federal do Maranhão

Profesor Asociado II de la Universidad Federal de Maranhão (UFMA), Brazil. Departamento de Historia. Programa de Posgrado en Historia Social. Coordinador del Laboratorio de Arqueología (LARQ). Doctor en Antropología por la UNAM. Postdoctorado en la University of Illinois at Chicago con beca de la Fulbright Institution.  Becario de Produtividad de la agencia CNPq. Email: altardesacrificios@yahoo.com.br

Citas

Ab’sáber, Aziz Nacib (2006). Brasil: paisagens de exceção: o litoral e o pantanal matogrossense:

patrimônios básicos. São Paulo: Ateliê Editorial.

Acuña, Christobal de (1941). Novo descobrimento do grande rio Amazonas. En: Leitão,

C. de Melo (trad.) Rojas, Carvajal y Acuña. Descobrimentos do Rio Amazonas. São Paulo:

Companhia Editora Nacional.

Antczak, María Magdalena – Antczak, Andrzej. (2006). Los ídolos de las islas prometidas.

Caracas: Universidad Simón Bolívar/Editorial Equinoccio.

Balée, William (1994). Footprints of the Forest: Ka ́apor Ethnobotany – the historical ecology of plant

domestication by an Amazonian people. New York: Columbia University Press.

Barreto, Cristiana N. G. (2008). Meios místicos de reprodução social: arte e estilo na cerâmica

funerária da Amazônia Antiga. Tesis de doctorado. São Paulo: Universidade de São Paulo.

Boomert, Arie (1987). Gifts of the Amazon: green stones pendants and beads as item of

ceremonial exchange in Amazonia and the Caribean. Antropologica, 67. 33-54.

Brochado, J. P. (1984). An Ecological Model of the Spread of Pottery and Agriculture into Eastern

South America. Tesis de doctorado. Ann Arbor: University of Illinois at Urbana Champain.

Burke, Cheryl – Ericson, Jonathon – Read, Dwight (1972). Research Design: the

Relationships between the Primary Functions and the Physical Properties of Ceramic

Vessels and Their Implications for Ceramic Distributions on an Archaeological Site.

Anthropology UCLA, 3. 84-95.

Burke, Peter (1991). A Escola dos Annales: 1929-1989. São Paulo: Editora Unesp.

Carneiro, Robert Leonard (1970). A Theory of the origin of the State. Science, 169. 733-

Carneiro da Cunha, Manuela (2009). Introdução a uma história indígena. En: Carneiro

da Cunha, M. História dos Índios do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras. 9-36.

Carneiro da Cunha, Manuela (1986). Antropologia do Brasil. São Paulo: Edusp.

Carvajal, Gaspar de. (1941). Relação do novo descobrimento do famoso Rio Grande que

descobriu por grande ventura o capitão Francisco de Orellana. En: Leitão, C. de Melo

(trad.) – Rojas, Carvajal – Acuña. Descobrimentos do Rio Amazonas. São Paulo: Companhia

Editora Nacional.

Chauni, Pierre (1984). Conquista e exploração dos novos mundos (século XVI). São Paulo:

Edusp.

Coggins, Clemency Chase (1992). Artifacts from the Cenote of Sacrifice, Chichén Itzá, Yucatán.

Cambridge, Massachusetts: Peabody Museum of Archaeology and Ethnology, Harvard

University.

Costa, Marcondes Lima – Silva, Anna Cristina R. L. da – Angélica, Rômulo S. (2002). Muyrakytã ou Muiraquitã, um talismã arqueológico em jade procedente da Amazônia: uma revisão histórica e considerações antropogeológicas. Acta Amazonica, 32 (3). 467-490.

Corrêa, Conceição G. – Machado, Ana Lúcia – Lopes, Daniel F. (1991). As estearias do lago Cajari-MA. Anais do I Simpósio de Pré-História do Nordeste Brasileiro. Clio Série Arqueológica, 4. 101-103.

Correia Lima, Olavo – Aroso, Olir Correia Lima (1991). Pré-história maranhense. São Luís: Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão.

IBGE. 2006. Censo.

D’Abbeville, Claude (1975). História da missão dos padres capuchinhos na ilha do Maranhão e terras circunvizinhas. São Paulo: Itatiaia/EDUSP.

Daniel, João (2004) [1757-1776]. Tesouro descoberto no Máximo Rio Amazonas: 1722-1776. Vol. 1. Rio de Janeiro: Contraponto.

Descola, Jean (1957). Los conquistadores del imperio español. Barcelona: Juventud.

D’Évreaux, Yves (2008) [1615]. Continuação da História das coisas mais memoráveis acontecidas no Maranhão nos anos 1613 e 1614. Brasília: Senado Federal.

Denevan, William M. (2001). Cultivated landscapes of native Amazonia and the Andes. Oxford Geographical and Environment Studies. Oxford: Oxford University Press.

Eliade, Mircea (1969). O mito do eterno retorno. Lisboa: Edições 70.

Fausto, Carlos (2000). Os índios antes do Brasil. Rio de Janeiro: Zahar.

Fausto, Carlos (1992). Fragmentos de história e cultura tupinambá: da etnologia como instrumento crítico de conhecimento etno-histórico. En: Carneiro da Cunha, M.(ed.). História dos índios no Brasil. São Paulo, Fapesp/Companhia das Letras/SMC.

Fernandes, Florestan (2006). A função social da guerra na sociedade tupinambá. São Paulo: Globo.

Fernandes, Florestan (1963). A organização social dos tupinambás. São Paulo: Difel.

Funari, Pedro Paulo (2005). Os historiadores e a cultura material. En: Pinsky, Carla (org.). Fontes Históricas. São Paulo: Contexto. 81-109.

Funari, Pedro Paulo (2003). Arqueologia. Contexto: São Paulo.

Franco, José R. C. (2012). Segredos do rio Maracu. A hidrogeografia dos lagos de reentrâncias da Baixada Maranhense, sítio Ramsar, Brasil. São Luís: EDUFMA. Geertz, Clifford (1973). The Interpretation of Cultures. New York: Basic Books, Inc.

Gell, Alfred (1998). Art and agency: an anthropological theory. Oxford: Clarendon Press.

Gomes, Denise Maria Cavalcante (2012). O perspectivismo ameríndio e a ideia de uma estética americana. Bol. Museu. Paraense Emílio Goeldi, Belém. vol. 7/1. 133-159.

Guidon, N. (2009). As ocupações pré-históricas do Brasil (excetuando a Amazônia). En: Gruzinski, S. (2001). O pensamento mestiço. São Paulo: Companhia das Letras.

Heckenberger, Michael (2005). Ecologia do poder: a base simbólica da economia política na Amazônia. Amazônia além dos 500 anos. En: Forline, L. C. Fontes Históricas – Murrieta, R. S. S. – Vieira, I. C. G. (orgs.). Belém. 39-69.

Hilbert, Peter Paul (1962). New stratigraphic evidence of culture change on the middle Amazon (Solimões). Akten des 34° Internationalen Amerikanistenkongresses. 471-476.

Hodder, Ian (1994). Interpretación en Arqueología. Corrientes actuales. Barcelona: Crítica.

Holanda, Sérgio Buarque de (1985). A visão do paraíso: os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil. São Paulo: Editora Nacional.

Hornborg, Alf (2005). Ethnogenesis, regional integration, and Ecology in Prehistoric Amazonia: toward a system perspective. Current Anthropology, 4/46. 589-620.

Kirchhoff, Paul (1943). Mesoamérica: Sus Límites Geográficos, Composición Étnica y Caracteres Culturales. Suplemento de la Revista Tlatoani. México: Escuela Nacional de Antropología e Historia.

Kok, Glória (1998). Os vivos e os mortos na América Portuguesa: da antropologia à água do batismo. Campinas: UNICAMP.

Lagrou, Els (2007). A fluidez da forma: arte, alteridade e agência em uma sociedade amazônica (Kaxinawa, Acre). Rio de Janeiro: Topbooks.

Lathrap, Donald Ward (1970). The upper Amazon. Ancient peoples and places. Southampton: Thames & Hudson.

León-Portilla, Miguel (1984). Visión de los vencidos. Relaciones indígenas de la Conquista. México: UNAM.

Lopes, Raimundo (1924). A civilização lacustre do Brasil. Boletim do Museu Nacional 1 (2). Rio de Janeiro. 87-109.

Lopes, Raimundo (1916). O Torrão Maranhense. Rio de Janeiro: Typographia do Jornal do Commercio.

Martin, Gabriela (1996). Pré-história do Nordeste brasileiro. Recife: Editora Universitária da UFPE.

Meggers, Betty Jane (1987). Amazônia: a ilusão de um paraíso. São Paulo: Edusp.

Meggers, Betty Jane – Evans, Clifford (1957). Archeological investigations at the mouth of the Amazon. Smithsonian Institution Bulletin No 167. Bureau of American Ethnology. Washington DC: Smithsonian Institution Press.

Meggers, Betty Jane (1954). Environmental limitations on the development of culture. American Anthropologist 56(5). 801-824.

Melatti, Júlio César (1987). Os índios do Brasil. São Paulo: Hucitec/Ed. da UnB.

Monteiro, John M. (1990). Brasil indígena no século XVI: dinâmica histórica tupi e as origens da sociedade colonial. Ler História, 19. 1-103. Navarro, Alexandre Guida (2016). Viviendo sobre los ríos y lagos: los palafitos prehistóricos de Maranhão y su complejidad social. Boletin Americanista, 2017. v. 75. 17-32.

Navarro, Alexandre Guida (2014). O projeto arqueológico acadêmico carta arqueológica das estearias da porção Centro-Norte da Baixada Maranhense. En: Bandeira, Arkley Marques – Brandi, Rafael de Alcantara (Orgs.). Nova luz sobre a arqueologia do Maranhão. São Luís: Brandi & Bandeira Consultoria Cultural. 133-148.

Navarro, Alexandre Guida (2013). O povo das águas: carta arqueológica das estearias da porção centro-norte da baixada maranhense. Caderno de Pesquisas, São Luís, 20/3. 57-64.

Navarro, Alexandre Guida (2009). A América Pré-colombiana. En: Memória e altar: coleção de peças africanas e pré-colombianas do acerco de R. C. Leite. Brasília: Ministério da Cultura. 103-178.

Neves, Eduardo G. (2008). Ecology, ceramic chronology and distribution, long-term history, and political change in the Amazonian Foodplain. En: Silverman, H. – Isbell, W. Handbook of South American Archaeology. London: Springer. 359-379.

Neves, Eduardo G. (2006). Arqueologia da Amazônia. Rio de Janeiro: Zahar Editora.

Noelli, Francisco – Brochado, José (1998). O cauim e as beberagens dos Guarani e Tupinambá: equipamentos, técnicas de preparação e consumo. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo. 8. 117-128.

O’ Gorman, Edmundo (1984). La invención de América. México: UNAM.

Pesez, Jean-Marie (2005). História da cultura material. En: Le Goff, Jacques. A História Nova. São Paulo: Martins Fontes. 238-285.

Petersen, James – Neves, Eduardo – Bartone, Robert – da Silva, Carlos (2003). Historical and socio-cultural origins of Amazonian dark earths. En: J. Lehmann, J. – Kern, D., Glaser. B. – Woods, W. (eds.). Amazonian Dark Earths: Origin, Properties, Management. Dordrecht: Kluwer Academic Press. 1-45.

Porro, Antonio (1996). O povo das águas: ensaios de etnohistória amazônica. Petrópolis: Vozes/Edusp.

Porro, Antonio (1992). As crônicas do rio Amazonas. Notas etno-históricas sobre as antigas populações indígenas da Amazônia. Petrópolis: Vozes.

Prous, André (2006). O Brasil antes dos brasileiros. Rio de Janeiro: Zahar.

Prous, André (2005). A pintura em cerâmica Tupiguarani. Ciência Hoje, 36/213. Rio de Janeiro: SBPC. 22-28.

Prous, André (1992). Arqueologia brasileira. Brasília: UnB.

Rodríguez Ramos, Reniel (2013). Isthmo-Antillean Engagements. En: Keegan, W. – Hofman, C. – Rodríguez Ramos, Reniel (Orgs.). The Oxford Handbook of Caribbean Archaeology. Oxford: Oxford University Press.

Reichel-Dolmatoff, Gerardo (1971). Amazonian Cosmos. Chicago: University of Chicago Press.

Renfrew, Colin (1986). Introduction: Peer Polity Interaction and Socio-Political Change. En: Renfrew, Colin – Cherry, Jphn F. (Orgs). Peer Polity Interaction and Socio-Political Change. Cambridge: Cambridge University Press. 1-18.

Ribeiro, Berta (1983). O índio na história do Brasil. São Paulo: Global Editora.

Ribeiro, Darcy (1982). Os índios e a civilização: a integração das populações indígenas no Brasil moderno. Petrópolis: Vozes.

Roe, Peter G. (1982). The cosmic zygote: cosmology in the Amazon Basin. New Brunswick: Rutgers University Press.

Roosevelt, Anna Curtenius (2009). Arqueologia amazônica. En: Carneiro da Cunha, M. História dos Índios do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras. 53-86.

Roosevelt, Anna Curtenius (1991). Mound-builders of the Amazon: Geophysical Archaeology on Marajo Island, Brazil. Studies in Archaeology. San Diego: Academic Press.

Roosevelt, Anna Curtenius (1989). Lost Civilizations of the Lower Amazon. Natural History. New York: American Museum of Natural History. 74-83.

Roosevelt, Anna Curtenius (1988). Interpreting Certain Female Images in Prehistoric Art. En: Miller, Virginia E. (ed.). The Role of Gender in Precolumbian Art and Architecture. U. Press of America. 1-34.

Roosevelt, Anna Curtenius (1980). Parmana: Prehistoric Maize and Manioc Subsistence along the Amazon and Orinoco. Studies in Archaeology. New York: Academic Press.

Rostain, Stéphen (2010). Cacicazgos guyanenses: mito o realidad? En: Pereira, E. – Guapindaia, V. (Orgs). Arqueologia Amazônica vol. 1. Belém: MPEG, IPHAN, SECULT. 169-192. Schaan, Denise P. (2009). Cultura marajoara. Edição trilíngue: português, espanhol, inglês. Belém: SENAC. Schaan, Denise P. (2001). Estatuetas antropomorfas marajoara: o simbolismo de identidades de gênero em uma sociedade complexa amazônica. Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi. Belém, 17/2. 437-477.

Shanks, Michael – Tilley, Christopher (1987). Re-Constructing Archaeology. Cambridge: Cambridge University Press.

Simões, Mário F. (1981). As pesquisas arqueológicas no Museu Paraense Emílio Goeldi (1870-1981). Acta Amazonica, Manaus, 11. 1. Suplemento.

Simões, Mário F. – Araújo-Costa, Fernanda de (1978). Áreas da Amazônia legal brasileira para pesquisa e cadastro de sítios arqueológicos. En: Publicações Avulsas do Museu Goeldi, Belém.

Steward, Julian (ed.) (1948). The Handbook of South American Indians, vol. 3: The Tropical Forest Tribes. Washington D.C.: Smithsonian Institute/Bureau of American Ethnology.

Tilley, Christopher (1990). Reading Material Culture. Oxford: Blackwell.

Todorov, Tzvetan (1987). La conquista de América: el problema del otro. México: Siglo XXI.

Ucko, Peter (1989). Theory in Archaeology. A World Perspective. Londres: Routledge.

Vidal, Lux (Org.). (1992). Grafismo indígena. São Paulo: Studio Nobel/FAPESP/EDUSP.

Viveiros de Castro, Eduardo (2002). A Inconstância da alma selvagem. São Paulo: Cosac y Naify.